A mudança vem
sempre acompanhada da incerteza e esta provoca O Medo! Este é o primeiro dos quatro inimigos naturais do homem, surge de muitas formas,
e em geral, não o chamamos pelo seu nome. O medo é algo que provoca mais de si
mesmo e a maioria das pessoas inteligentes deste mundo disfarça-o de negação
optimista.
Todos aqueles que evitam largar empregos, relações ou
projectos entretêm-se com a ideia de que algures durante o seu percurso as
coisas vão melhorar, que os rendimentos vão aumentar e que vai ser mais feliz.
Parece uma forma válida de ver as coisas e é uma ilusão muito tentadora quando
um trabalho é aborrecido ou pouco inspirador, em vez de, um autêntico inferno.
Este, o inferno, a acontecer, forçaria a acção, enquanto qualquer coisa menos
que isso pode ser superada com suficiente racionalização inteligente.
Pensa realmente que as coisas vão mudar, melhorar ou isso é
simplesmente acreditar no que se deseja e uma desculpa para a inacção?
Isso é receio
do desconhecido mascarado de optimismo.
Pense, no que estar a adiar por medo?
Em geral, o que receamos mais
é o que mais precisamos de fazer. Aquele telefonema, aquela conversa, qualquer
que seja acção – é o medo das consequências desconhecidas que nos impede de
agir como precisamos. Defina o pior caso, aceite-o e faço-o. Aceite que o que mais receamos fazer é, em geral, o que mais
precisamos. Como já
ouvi dizer, o êxito de uma pessoa na vida pode ser usualmente medido pelo
número de conversas incómodas que está disposta a ter. Decida fazer todos os
dias uma coisa que receie.
“O nosso
medo mais profundo não é o de ser inadequado. O nosso medo mais profundo é o de
sermos poderosos para além de qualquer medida.
É a nossa
luz e não nossa a escuridão que nos assusta. Viver pequeno não serve ao mundo.
Não existe iluminação nem grandeza em nos encolhermos para que as pessoas à
nossa volta não se sintam inseguras.
Nós fomos
feitos para brilhar tal qual as crianças. Nós nascemos para ter glória, ela existe dentro de nós e não apenas em alguns, mas em todos nós. E
quando nós deixamos a nossa luz brilhar, inconscientemente damos permissão às
outras pessoas para fazer o mesmo.
Ao mesmo tempo
que nos libertamos do nosso medo, a nossa presença automaticamente liberta os
outros.”