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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

ESCOLHAS.......MEDOS

MEDOS

Uma mudança vem sempre acompanhada da incerteza e esta provoca aquilo sobre o qual escrevo hoje: O Medo das nossas Escolhas! Este é o primeiro dos inimigos naturais do homem, surge de muitas formas, e em geral, não o chamamos pelo seu nome. O medo é algo que provoca mais de si mesmo e a maioria das pessoas inteligentes disfarça-o na forma de uma negação optimista.

Todos aqueles que evitam largar os seus empregos, relações ou projectos entretêm-se com a ideia de que algures durante a sua caminhada as coisas vão melhorar, que os rendimentos vão aumentar e que vai ser uma pessoa mais feliz. Parece uma forma válida de ver as coisas e é uma ilusão muito tentadora quando um trabalho é aborrecido ou pouco inspirador, em vez de, um autêntico inferno. Este, o inferno, a acontecer, forçaria a acção, enquanto qualquer coisa menos que isso pode ser aguentada com suficiente racionalização inteligente.
Pensa realmente que as coisas vão mudar, melhorar ou isso é simplesmente acreditar no que se deseja e uma desculpa para a inacção?
Se estivesse confiante de que iria haver melhorias, questionaria realmente as coisas desta maneira? Em geral não. Isso é receio do desconhecido mascarado de optimismo.
Pense se está melhor do que há um ano, há um mês ou há uma semana? Se as coisas irão melhor por si próprias ou se têm tendência para piorar -  sabe que todos os sistemas tendem para a energia mínima? Pois a sua vida também!
Se se está a enganar a si próprio, então é altura de parar e planear um salto. Se está nervoso em relação a dar o salto, ou simplesmente a adiá-lo por causa do medo do desconhecido, eis o seu "antídoto" - Questione-se e escreva as suas respostas e, lembre-se que pensar muito não é tão produtivo quanto colocar e escrever numa página de papel o que simplesmente o cérebro realmente lhe diz. Escreva, escreva muito e não corte nada - o objectivo aqui é muito volume. Passe alguns minutos com cada resposta.

1. Defina o seu pesadelo, o pior que podia acontecer, se fizesse o que está a considerar.

2. Que medidas poderá tomar para reparar os estragos ou melhorar outras vez as coisas, mesmo que temporariamente?

3. Quais são os resultados ou benefícios quer temporários, quer permanentes de cenários mais prováveis?

4. Se fosse despedido hoje do seu emprego, o que faria para controlar financeiramente a sua situação?

5. O que está a adiar por medo?

6. Qual está a ser o custo – financeiro, emocional e físico – de adiar a acção?

7. Do que está à espera? 


Medite e reflicta sobre as suas respostas:

Faça uma avaliação sobre tudo o que escreveu mas não avalie apenas o lado negativo da acção.
E também importante medir o custo da sua inacção - reflicta se não for ao encontro das coisas que o entusiasmam, onde e como estará daqui a um, cinco ou dez anos? Como se irá sentir ao perceber que permitiu que as circunstâncias se lhe impusessem permitindo assim que se passassem mais dez anos da sua vida a fazer o que sabe mas que não o realiza? Se sintetizar esses dez anos e souber com 100% de certeza que é um percurso de desapontamento e arrependimento, e se definir risco como a "probabilidade de um resultado negativo irreversível! a inacção é o maior de todos os riscos.

Meça o custo da inacção e compreenda que o mais provável é a hpótese de que a reparação da maioria dos passados errados não é possível e, por isso desenvolva o hábito das pessoas que são mestres no assunto e gostam de o fazer: a acção.


                Foi assim que eu comecei com o Reiki, ainda tenho medo, mas menos!